Esse ciclo anual aconteceu dentro da normalidade, mas sem estações muito bem marcadas. Os verões de fevereiro foram breves, dificultando a queima de mata primária derrubada, podendo ter tido algum impacto sobre o manejo das áreas de novos roçados de mata primária.

As reproduções de peixes, anfíbios e insetos tiveram início no final da constelação Aña, mais especificamente no Rabo da Jararaca (Aña Pihkorõ), a partir de 20 de dezembro. Nas enchentes de Pamõ ocorreram mais reproduções, a partir de 25 de janeiro.

O Verão de Pupunha teve sua fase mais intensa, com o rio chegando ao nível mais baixo, no dia 23 de fevereiro, com alguma queima de roça de mata primária.

As enchentes de Jacundá e Camarão seguiram com novos pulsos reprodutivos. Yai transcorreu com o rio em meia água e subida mais forte com reproduções a partir de 23 de abril.

Finalmente, o período das enchentes grandes apresentaram os níveis mais altos do rio no triênio, em maio e julho, com muitos igapós e migração de peixes rio acima.